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Dom. Jun 30th, 2024
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A quantidade de casos suspeitos de febre chikungunya no município de Oiapoque, distante 590 quilômetros de Macapá, aumentou de 26 para 129 nos últimos três dias, segundo informou a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). Os pacientes foram notificados e tiveram material coletado e enviado para o Instituto Evandro Chagas, no Pará.

Até o momento, dois casos internos foram confirmados e os demais aguardam resultado de exames. A prefeitura de Oiapoque já estuda a possibilidade de decretar estado de emergência, caso haja novo aumento em grande escala no número de suspeitas.

O titular da secretaria de Saúde, Oscar Moraes, disse que a população está em alerta com o aumento de casos suspeitos. Segundo ele, em todos os casos, os pacientes apresentaram sintomas semelhantes aos da dengue, que são dores de cabeça, náuseas, vômito, dores no corpo e nas articulações.

“Só vamos saber se estamos, de fato, passando por um surto a partir da confirmação de exames. Alguns resultados já deveriam ter chegado, mas o IEC [Instituto Evandro Chagas] está recebendo a nossa demanda e de cidades da Bahia onde também existem centenas de casos suspeitos”, explicou. O instituto paraense é o único que realiza os exames na região Norte.

 Representantes da Secretaria de Estado da Saúde (Saúde), Corpo de Bombeiros e Defesa Civil se reuniram na quarta-feira (24) em Oiapoque, para tratar do trabalho de monitoramento realizado pelas equipes de enfermagem e de endemias na cidade.

De acordo com o secretário de Saúde do município, ficou definido que técnicos do IEC vão a Oiapoque no fim de setembro, para realizar os exames que atestam o contágio do vírus, na própria cidade, através do Laboratório de Fronteira (Lafron). A medida diminuirá o tempo de espera pelo exame de dez para três dias, afirmou Oscar.

Na capital amapaense, há 12 casos suspeitos da doença. A divisão epidemiológica municipal intensifica as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da febre e da dengue. Os agentes realizam controle lavartório, aplicação de inseticida (fumacê) e visitam casas para informar aos moradores sobre os cuidados que se deve ter para previnir a doença.

A ação iniciou em bairros da Zona Sul de Macapá por onde passou a segunda vítima da doença no estado, um homem de 59 anos, que esteve na cidade. Outros cinco bairros estão programados para receber o plano de combate.

Até agosto de 2014, dois casos importados da doença haviam sido confirmados no Amapá. Nos dois registros, os pacientes vieram com os sintomas da Guiana Francesa e Guadalupe, países onde moram.

Os primeiros casos internos da doença no país foram registrados no dia 16 de setembro, pelo Ministério da Saúde, no município de Oiapoque, no extremo-norte do Amapá, pela fronteira com a Guiana Francesa, país onde já foram registrados mais de dois mil casos. Outros 14 registros ocorreram na Bahia

 A doença
O vírus chikungunya foi identificado pela primeira vez entre 1952 e 1953, durante uma epidemia na Tanzânia. Mas casos parecidos com essa infecção – com febres e dores nas articulações – já haviam sido relatados em 1770. O agente transmissor é o mosquito Aedes aegypti, mesmo causador da dengue, e aedes albopictus.

Quais são os sintomas?
Entre quatro e oito dias após a picada do mosquito infectado, o paciente apresenta febre repentina acompanhada de dores nas articulações. Outros sintomas, como dor de cabeça, dor muscular, náusea e manchas avermelhadas na pele, fazem com que o quadro seja parecido com o da dengue. A principal diferença são as intensas dores articulares.

Tem tratamento?
Não há um tratamento capaz de curar a infecção, nem vacinas voltadas para preveni-la. O tratamento é paliativo, com uso de antipiréticos e analgésicos para aliviar os sintomas. Se as dores articulares permanecerem por muito tempo e forem dolorosas demais, uma opção terapêutica é o uso de corticoides.

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